NEW YORK ATRAVES DA MINHA CAMERA

NEW YORK ATRAVES DA MINHA LENTE

domingo, 18 de março de 2012

PINK BABE I'M GONNA LEAVE YOU - LED ZEPPELIN COVER

NY BOTANICAL GARDEN





Confira algumas fotos. O New York Botanical Garden é maravilhoso! Achamos muitas plantas do mundo inteiro. Com uma área de mais de 250 acres, abriga 50 jardins de diferentes espécies e coleções, oferecendo cursos de horticultura, landscape design, botanical art, botany, floral art, programas para crianças, sem contar com a maior exibição de orquídeas de todo o país. O NYBG fica centralizado em Manhattan, de fácil acesso por trem, ônibus ou carro. Há promoções de bilheteria. Crianças e idosos pagam menos e no meio da semana entrada franca ou reduzida. Muitas excursões escolares e turistas de todos os cantos!
De olho na exposição de orquídeas do botânico francês  Patrick Blanc's vertical Gardens que está de 03 de março a 22 de abril/12. Vale a pena ver algumas das obras de Deus: plantas e flores!

NOVO MÉTODO DE ACADEMIA EM NEW YORK PARA ESSA PRIMAVERA!






SENSAÇÃO DO MOMENTO! CONFIRA ALGUMAS FOTOS!

A academia  Chelsea Piers de NY está melhorando suas atividades para essa primavera que começa dia 22 de março. Uma maravilha chamando atenção de todos nós que estamos cansados do dia a dia, com stress, falta de paciência e tempo para exercícios físicos. E como o verão já está na esquina, como dizem os americanos, é tempo de malhar para curtir tudo o que NY tem de melhor para oferecer com mais leveza de espírito e vontade de viver....
Então vamos lá galera, que está aqui com a gente, entrar nessa nova proposta de desafio que a Chelsea nos convida: outdoor boxing classes ( U$50.00 day pass), climbing gym classes ( from U$45 - U$199), tai chi (free), body mind project (U$500 per month), synchronized swimming ( 8 weeks - U$180), drums alive ( high energy class with choreographed moves- passes U$25.00), new technique classes called "creative movement classes including "swimming without water, ballet and hip-hop fare, contact improv classes ( two-hour class U$8.00 - three-hour workshop U$12.00).

quinta-feira, 15 de março de 2012

AULA DE PORTUGUÊS PARA AMERICANO!

Participando de um curso rápido de português para americanos que desejam visitar o Brasil  na época da copa, conhecemos muitas pessoas interessantes e bem sucedidas de NY. Mesmo sabendo nossa língua e embora a gramática e a escrita tenha mudado muito, o português passa a ser uma brincadeira muito complicada e inexplicável para todos eles. Algumas curiosidades apontadas nos diálogos da minha turma:
Palavra que ninguém sabe falar: caminhão.
Palavrão: paralelepípedo
Descoberta interessante: H não tem som de R e R tem 2 sons, incredible!
Desafio ao chegar ao Brasil: conhecer a cor de burro fugido
Fazem questão de conhecer: João sem braço
E querem ver "as peladas" antes do futebol.
Pergunta curiosa: Que o acento serve pra?
Pergunta frequente: Que isso dizer como?
pensamento ilógico: não tô nem ai. Como poder estar e não at the same time?
Pergunta lógica: O brasileiro presidente mora na branca casa?
Professora: uma expressão muito comum no Brasil: vamos fazer uma vaquinha para comprar a passagem.
Aluno: Que passagem? - professora: ticket. - aluno: ah! ok e que vaquinha fazer lá?
Aluno conversando consigo mesmo: esquecer am e pm, não é de tras para frente e saber mandioca nome como aipim e macaxera. Estudar sabia, sábia e sabiá. Confused!
Conclusão do aluno: difícil português não existir dúvida.( nunca sabem usar existir e haver)
Tática de proteção: mas chegando lá não usar jóias, pouco falar, pouco dinheiro e olhar arrastão para não cair no chão.

Bom, pessoal teremos muitas outras aulas e até a copa acho que eles estarão mais espertos!

LIMPANDO A CASA COM CRIATIVIDADE!


A mais nova aquisição para as faxineiras de New York: Robô aspirador e sapatos que lustram o chão.

Robô movido a bateria e seu sensor é sensivel as bordas de móveis e paredes. Anda por todo o espaço do cômodo aspirando o pó e encerando o chão.
Os sapatos também exercem a tarefa de encerar o chão. Agora acha energia para esfregar o chão com esses sapatos!

domingo, 11 de março de 2012

BRASILEIROS QUE RETORNAM DOS EUA SOFREM "SÍNDROME DO REGRESSO"E SE ARREPENDEM

Reportagem do Jornal: The Brazilian Times 09/março/2012

O CAMINHO DE VOLTA PODE GERAR DEPRESSÃO. É A "SÍNDROME DO REGRESSO", TERMO CUNHADO PELO NEUROPSIQUIATRA DÉCIO NAKAGAWA PARA DESIGNAR CERTO FENÔMENO QUE AFLIGE EX-IMIGRANTES.

A crise dos países desenvolvidos está levando muitos brasileiros a fazerem as malas de volta para casa. Segundo o Itamaraty, muitos que moravam nos EUA já retornaram desde o começo da recessão, em 2008. Mas o índice de arrependimento é grande, quando os regressados se deparam com as diferenças entre os EUA e o Brasil.
O relatório de 2011 sobre a população expatriada sai no fim deste mês, e a taxa de retorno deve ser ainda maior. Há tanta gente comprando a passagem de volta e tanta dificuldade de reintegração ao mercado de trabalho brasileiro que o Itamaraty lançou o "Guia de Retorno ao Brasil", distribuindo nas embaixadas.
O caminho de volta pode gerar depressão. É a "síndrome do regresso", termo cunhado pelo neuropsiquiatra Décio Nakagawa para designar certo "jet lag espiritual"que aflige ex-imigrantes.
Morto em 2011, Nakagawa estudava a frustração de brasileiros que voltavam ao país após uma temporada de trabalho em fábricas japonesas.
"A adaptação em um país diferente acontece em seis meses, já a readaptação ao país de origem demora dois anos", diz a psicóloga Kyoko Nakagawa, viúva do psiquiatra e coordenadora do projeto Kaeru, de reintegração de crianças que voltam do Japão.
Se ao sair do país o imigrante se cerca de cuidados para amenizar o choque cultural, no retorno a ilusão é de que basta descer do avião para se sentir em casa.
"Retornar é uma nova imigração", diz a psicoterapeuta Sylvia Dantas, coordenadora do projeto de Orientação Intercultural da Unifesp. "A sensação é de que perdemos o bonde, estamos por fora do que deveríamos conhecer como a palma da mão."
Quando voltou do segundo intercâmbio no Canadá, o gerente de marketing Rafael Marques, 33, descobriu que havia ficado para tio: "Todos os meus amigos estavam casados, com outras prioridades. Demorei meses para me situar". Resultado: deprimiu. Recuperado, hoje ele trabalha com intercâmbios.
Para amenizar o estranhamento, a analista de marketing Natasha Pinassi, 34, se refugiou nos amigos feitos durante sua vivência de um ano fora do país: "Em pouco tempo no Brasil percebi que deveria ter feito minha vida. Já não via graça nas pessoas e nos lugares que frequentava antes. Só conversava com brasileiros que conheci no exterior".
A família pouco ajudava: "Não pude falar o que sentia. Eu me culpava por estar sofrendo enquanto meus pais estavam felizes com minha volta", diz Natasha, que tomou antidepressivos para tentar sair deste estado.
A síndrome não é exclusivamente dos brasileiros. "Em minhas pesquisas com imigrantes, percebi um sentimento geral de que o país deixado não é o mesmo na volta", diz Caroline Freitas, professora de antropologia da Faculdade Santa Marcelina.
"Um português me disse não querer voltar por saber que Portugal já não estaria lá."

ABANDONO

Quem sofre de síndrome do regresso é frequentemente considerado esnobe. Parentes e amigos têm pouca paciência com quem volta reclamando: "O retorno tem uma significação para aquele que ficou. Junto com saudade, há um sentimento inconsciente de abandono, ressentimento e de inveja daquele que se aventurou", explica Dantas.
Para Nakagawa, amigos costumam simplificar o processo de reintegração: "Há uma pressão para que a pessoa 'se divirta'. Na melhor das intenções, os amigos não respeitam o tempo do viajante".
Se a família também não ajudar, o ideal é procurar um psicólogo com formação intercultural. Em São Paulo, o núcleo intercultural da Unifesp dá orientação gratuita.