Cientistas reportaram nesta semana no New York Times que duas pessoas que são paralíticas do pescoço para baixo tem aprendido a manipular um braço robô somente com seus pensamentos, usando-o para alcançar e pegar objetos. Uma delas conseguiu manipular uma garrafa de café e tomar com canudo. Foi a primeira vez que ela conseguiu se servir depois do derrame cerebral há 15 anos atrás.
"Ver seu rosto com um sorriso largo é uma imagem que nosso grupo jamais irá esquecer" disse Dr. Leigh R. Hochberg do Departamento das Relações de Veteranos, autor dos estudos.
A reportagem lançada no jornal "Nature" foi a primeira demonstração que seres humanos com severa lesão cerebral pode controlar efetivamente uma prótese usando um implante pequeno que transmite sinais cerebrais para um computador.
Cientistas acreditam que essas conecções cerebro-computador um dia permitirão pessoas com lesões cerebrais e medula cervical viverem mais independentes.
Essa tecnologia não está pronta para ser usada ainda fora do laboratório, dizem, mas novos estudos são avanços importantes em prol da evidência dramática do controle cérebro-prótese jamais alcançada.
As duas pessoas usadas nesta experiência são quadraplégicas, 58 e 66 anos de idade respectivamente. Elas não teem movimentos do pescoço para baixo por causa de um derrame cerebral anos atrás.
Cada uma tem um sensor do tamanho de uma aspirina infantil instalada abaixo do crânio, na área motora do cortex onde a pessoa move suas mãos e braços. Esse sensor é um chip de silicone com 96 eletrodos pinprick conectados a uma área de neurônios mandando estímulos e traduzidos-os em movimentos imaginários para o computador por fios. O computador grava os estímulos e traduz em movimentos eletrônicos de comando: mover a esquerda, agora pra baixo, agora para a direita.
Com um pouco de treino, as duas participantes tiveram controle do braço. E foi a primeira vez depois de 15 anos.
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