Morar em um país desenvolvido como os Estados Unidos tem os prós e os contras como todo lugar.
Quando se chega no limite de desenvolvimento, acho que a dificuldade é a mesma ou até pior quando se é subdesenvolvido. Por isso que vemos muitos americanos investindo em outros países por não haver mais campo de desenvolvimento por aqui.
A sua criatividade deve ser redobrada, achar uma maneira de ter um negócio rentável em meio a um grau de alta tecnologia e conseguir se sobressair diante da concorrência, é um problema. Até ai parece igual em qualquer lugar.
A cobrança é interminável. E o mercado dá uma reviravolta. Sendo assim, começamos a ter falta de profissões e algumas coisas que tínhamos anteriormente.
Temos dificuldade de achar um sapateiro, por exemplo. No condado de westchester, mais ou menos do tamanho do estado da Bahia, no Brasil, temos menos que 6 sapateiros que consertam bolsas, sapatos e cintos. Todos imigrantes é claro e conheço dois: um chinês e outro mexicano. Gasto quarenta minutos para chegar a suas lojas e o preço é caríssimo. Muita das vezes é melhor comprar novo do que consertar o velho.
Essa mão especializada está desaparecendo do mercado. Costureiras e barbeiros ainda se encontram com facilidade mas seus serviços estão encarecendo por causa da redução de profissionais na área.
Podemos notar que antigamente tínhamos uma horta no quintal e a comida industrializada era um preço absurdo. Hoje, a moda é comer tudo orgânico e o preço é muito alto. Manter um quintal com plantações em meio a um clima enlouquecido é uma máquina de moer dinheiro.
Parece uma circunferência onde o ponto inicial é o limite entre o começo e o fim desse desenvolvimento. Chega-se no limite de um máximo desenvolvimento e começamos a dar falta das essências que começaram a revolução do mesmo.
Não temos trocadores de ônibus, deve-se colocar o dinheiro já trocado na máquina. Os telefones públicos estão sumindo das ruas pois todos usam celular. Os serviços de banco de outrora são feitos pela internet e quando pessoalmente, há uma tarifa paga pelos custos.
Realmente não sei onde vamos parar. E se pararmos, não sei como iremos voltar!
Um abraço,
Erika DaCunha
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